quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Portugal Agora

Estive durante esta tarde, acompanhada pelo "colega" cá de casa, a assistir ao evento Portugal Agora. Quando  o Fernando Alvim lançou a pergunta “ alguém tem mais ideias que queira partilhar”, não me ocorreu absolutamente nada. Nada. E no caminho, a debater as ideias ouvidas (os emails enviados ao vivo para os políticos; a questão do mérito, etc…) ocorreu-me finalmente uma ideia, mas devo contextualizar. Em 2009 fui em trabalho à Finlândia, país que veneremos porque é civilizado e do Norte. Nos sete dias que lá estive passou-me pela cabeça sobretudo o suicídio ou tornar-me alcoólica permanente. Até quando estavam bêbedos os finlandeses atravessavam nas passadeiras, não existia ruido, tudo funcionava, mas o tempo e a falta de criatividade mataram-me. Ora, o dia mais feliz foi o dia de ir embora, até que chego ao aeroporto e descubro que me enganei e enganei a minha irmã, e o nosso voo tinha sido na noite anterior. E o que é que fiz? Desatei a chorar ao balcão da companhia aérea, implorei para sair da Finlândia. Bem, deve ter sido tanta emoção para a senhora que nos deixou embarcar do género “ sai daqui, essas emoções não se enquadram nas regras”. Um português, bem-disposto e que gostou de assistir a tudo aquilo e que ia à Finlândia frequentemente, foi ter connosco e disse:” Portugal é fabuloso. Tem gente bonita, tem bons solos, tem tudo. O que é triste é que nos podemos ter tudo o que os Finlandeses têm ( educação, emprego, etc) mas eles nunca poderão ter o que nós temos”.  Caí em mim hoje! Caramba, a pergunta é mesmo essa: porque é que nós não temos o que os finlandeses têm?
Bem, as respostas podem ser longas mas o que o que aqueles tipos têm é: regras e simplicidade. Aqui é para as bicicletas, aqui para os carros, aqui para as pessoas. The end.
Ora Portugal precisa de apenas  ser simples e regrado, mas não demais, só em alguns coisas básicas e uteis. Por exemplo,  para a simplicidade, todos os contractos devem ser tão simples de entender, que até uma criança de 8 anos perceba. Tudo o que o puto não perceber deve ser proibido porque nós também não entenderemos. Esta é a minha ideia, a seguinte não é minha é do "colega" cá de casa.
Para as regras, se uma empresa der lucro, o gestor deve ter direito a essa parte do lucro. Se não der lucro, não pode receber mais que o salário base, que deve ser assim pequenino, ou até o mínimo.
Dois exemplos simples e regrados. E se juntarmos a isto a nossa criatividade, o nosso dinamismo, o nosso sol, e a nossa cerveja e vinho, então nós teremos tudo. Mas mesmo tudo!

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