sexta-feira, 28 de junho de 2013

A vida é uma música popular portuguesa.

Ai, o quanto eu adoro as festas de verão! Não há nada melhor que o bailarico quando o calor aperta e a horda de gentes saudosas da sua terra regressam a um pequeno Portugal carregado de sonhos e desilusões. Agosto é o mês de eleição das férias dos emigrantes, mas a partir de Junho já Lisboa dança ao som dos êxitos populares passados, presentes e futuros. E ninguém, asseguro que ninguém, tem mais reportório de músicas populares portuguesas do que eu. Conheço-as quase todas e procuro sempre os novos êxitos no Youtube.
As músicas  do povo, as que toda a gente conhece e até gostam (mas não confessam) alegram o baile embora nem sempre se baseiem nas alegrias da vida. Mas ouvir estas músicas de êxito passageiro é ouvir mais do que uma música popular e animada , é ouvir o relato fiel de muitas vidas, quem sabe até as nossas! Ai não? Então leiam.
A rapariga casadoira apercebe-se que os homens estão cada vez mais bonitos(1).Mas, bem ensinada como é, sabe que os rapazes quando vêm com ela fisgada, ai dali não levam nada, ai dali não levam nada(2).Mas há sempre alguém que nos encanta e este amor que me enlouquece, ás vezes parece, que fazes bruxedo(3). Aprovado o rapaz, há que marcar o casamento. A familia está contente, a aldeia também, e na indecisão da rapariga  toda a malta cantou, até o padre ajudou, aperta aperta com ela(4).Isto se a história for feliz. Porque se o rapaz for um malandro, daqueles que depois de nos pedir um abraço ou um beijinho, nós pimba, nós pimba(5),  abandona a pobre rapariga que canta logo dois êxitos da Ágata: Abandonada, abandonada e sou mãe solteira (6 e 7). E o pior são os vizinhos, antes tão amigos agora a coscuvilhar mas quem será, mas quem será o pai da criança (8)?
Mas esta rapariga, pobre coitada, teve azar.Acreditemos que o casamento se realizou, que a noiva ia toda de branco(9), e a festa foi de arromba. Nos primeiros anos de casados tudo uma maravilha, até que o marido decidiu pôr o carro na garagem da vizinha(10),e um dia chega a casa e vê o marido enroscado na  própria da vizinha e canta a plenos pulmões na minha cama com ela, tu e ela no meu quarto, perdido nos braços dela, mesmo em frente ao meu retrato (11).No fundo , a desconfiança já lá estava porque ela já desconfiava, quando tu chegavas tarde para jantar (12).E por isso, num gesto de independência  a rapariga  decide que sai, sai  da minha vida(13), porque como diz a Romana não és homem para mim, eu mereço muito mais. Não és homem para mim eu mereço bem melhor(14).
Mas a amante também foi enganada, não sabia que afinal havia outra, eu sem nada saber sorria (15). E o homem, esse vigarista, que engana a mulher e a amante, ainda quer ficar com o filho. E  com  dor de mãe , a mulher traída implora podes ficar com o carro, com as jóias e com a casa, mas não fiques com ele (16).É uma festa de Verão com a vida à mistura, onde os homens são maus e as mulheres umas vítimas. E no meio de tudo isto, a vida é como um comboio  que apita o comboio, lá vai a apitar(17).
Não se pára a vida, não se param os desgostos, mas também não se param os bailes de verão. E voltamos ao nossos sonhos de menino (18).Pelo menos até Agosto e para o ano há mais. Mas por agora, vamos dançar!


Indíce: 1-  Chiquita, 2- Ruth Marlene 3-Ágata. 4- José Malhoa. 5-Emanuel. 6 e 7- Ágata. 8-Chave de Ouro.9- Trio Odemira 10- Quim Barreiros. 11- Mónica Sintra. 12- Ágata. 13- Ágata. 14- Romana 15-Mónica Sintra. 16- Ágata 17- Apita o comboio. 18- Tony Carreira

terça-feira, 25 de junho de 2013

Um espião muito bem informado,ou a apresentação de Tiago Vinagre.

Pois é, agora informação priveligiada vos será revelada. Um insider muito bem posicionado prepara-se para revelar tudo sobre este blogue: como nasceu, porque nasceu, como chegou ao livro... Ou por outras palavras, aqui está a apresentação de Tiago Vinagre!

                "A Marisa convidou-me (informou-me) para eu falar sobre como surgiu este projecto que levou à publicação do seu livro Marisa’s Beautiful World.
Julgo que todo este percurso não teve um surgimento nem houve propriamente um projecto. Foi um acumular de surgimentos, de situações, sem pensar que algum dia poderia aparecer um livro sobre tudo isso.
Para quem não sabe, conheço a Marisa há mais de 15 anos, partilhando o mesmo espaço há cerca de 4 anos. Foi através dessa convivência que fui conhecendo a personalidade muito especial da Marisa, tão especial que a denominei de Marisa’s World.
E o que é o Marisa’s World? Como o próprio nome indica, é um Mundo construído pela Marisa, com ideias e regras muito próprias, onde a Marisa vê as coisas não pelo que elas querem mostrar, mas pelo que a Marisa quer extrair delas.
Para quem não sabe, a Marisa adora falar. Uma ida a um supermercado, banco ou finanças não é uma ida com o objectivo para que esses sítios se destinam, ela tem que ter algo para falar com as pessoas, ou, no caso dos 2 últimos, refilar. Eu costumo-lhe dizer: “tu não falas, tu refilas!”.
Ainda há pouco me contou uma sua ida ao supermercado, em que ao chegar à caixa se apercebeu que a fruta não era nacional - “Então mas vocês puseram lá aquela placa a promover o produto nacional do lado errado??” . A ela se juntaram umas velhinhas que começaram igualmente a contestar pelo supermercado, de onde a Marisa pouco depois saiu, deixando a sua marca de que aquele dia, naquele supermercado, teria que ter animação.
Dessa vez refilou, em muitas outras é a conversa do costume. Não, não podemos pagar e ir embora, a Marisa tem que saber se a senhora da caixa tem filhos, se vive na zona e se está contente com a sua vida.
Um exemplo, com o qual eu muito me identifico mas que para a Marisa é o mesmo que eu perceber o contentamento de ler uma revista sobre vestidos, é assistir a um jogo de futebol em que por mero acaso a Marisa me faz companhia.
O que interessa para a Marisa ao assistir a um jogo de futebol não é que equipa vai ganhar, se jogam ou não bonito. De bonito o que interessa são os jogadores mas o que lhe inquieta mesmo é tentar perceber porque corre um árbitro sobre a linha lateral, a fazer de vez em quando movimentos com aquela bandeira esquisita ou porque razão o corte da relva está aos quadradinhos, ou se está com linhas. “Porquê?”…
Quando assiste a um debate na televisão entre 2 políticos, o fulcral do debate é como está a gravata do Sócrates, ou o casaco do Coelho, ou o vestido, penteado e brincos da moderadora.
Mas para além de toda esta visão paralela, a Marisa tem o dom de conseguir imitar muito bem certas personagens do nosso quotidiano, se calhar bem melhor que muitos humoristas que vejo na televisão. Seja uma saloia, uma tia dondoca, uma açoriana ou nortenha, ela faz aquilo na perfeição.
E em tudo isto ela põe as suas pinceladas irónicas, que lhe faz ter muita piada quando oiço muitas dessas histórias, verídicas ou ficcionadas.
Foi então num desses dias em que me ri bastante que lhe disse: “Epá, nós devíamos fazer uma sitcom!! Eu filmava e tu…enfim, falavas, e seria um programa humorístico de sucesso!!”
Não seguimos com essa ideia mas passado uns dias a Marisa apresenta-me uns textos que tinha escrito para o blog que iria criar.
A verdade é que fiquei surpreendido com a facilidade em que a Marisa consegui transpor para um papel, todo aquele modo como me conta as coisas, apesar da limitação do papel não conseguir captar os sons que muito me fazem rir.
De qualquer modo, se houve algum contributo da minha parte neste “projecto” foi apoiá-la pelo facto de após tantos anos perceber que a Marisa além de falar muito, sabia escrever muito bem.
Entretanto criou o seu blog: Marisa’s Beatiful World. Obviamente, para que não haja dúvidas, o Mundo da Marisa tem que ser lindo!
Um Mundo que está coincidente com os seus textos pela diversidade de sentimentos com que a Marisa escreve, brincado por vezes com temas sérios, e indignando-se outras vezes com temas levianos.
Temas que passam pela política, pobreza, riqueza, moda e até desporto! Eu próprio gosto de ler temas sobre a mala y e o vestido x, não pelo interesse nos produtos em questão, mas pela forma muitas vezes engraçada como o texto está escrito.
Uns são divertidos, outros sérios, e outros polémicos. Julgo mesmo que o intuito da Marisa ao falar tanto sobre temas polémicos é que estes o deixem de ser polémicos e passam a assuntos banais ou mesmo que deixem quase de ser assunto.
Penso que a Marisa está a juntar as peças todas de puzzle para que realmente o seu mundo seja para ela um mundo maravilhoso. Se ela mandasse neste País muita coisa iria mudar, e ai de quem a quisesse contrariar!
A Marisa escreve o que pensa, não escreve para agradar. Eu muitas vezes critiquei alguns textos mais ofensivos, pelo menos para alguns, mas rapidamente me apercebi que eu estava errado. Se os seus textos dão que falar é porque ela não tem medo de protestar, de não ser entendida, tal e qual como se passa no seu dia-a-dia, seja com a senhora da caixa, seja com um director de um Banco, seja provavelmente com muitos políticos do nosso País.
E com tudo isso, são textos que nos dão novas perspectivas de pensamento, em que uns nos relaxam o pensamento e outros que dão que pensar.
A par disto, e sendo a Marisa uma pessoa com uma cultura vasta, sempre informada e que gosta muito de ler os mais diversos géneros literários, todos os textos têm uma pincelada cultural, com frases de escritores, filósofos e outras personalidades que foram marcando a nossa história, associadas ao texto em questão.    
E foi passado algum tempo, alguns textos e alguns fãs, que a Chiado Editora se mostrou interessada em publicar uma parte desse blog para o livro que faz estarmos todos hoje aqui presentes.

Julgo que tal como esse Mundo tão diverso em temas, sentimentos e formas de se mostrar, também este livro me parece apropriado para ser lido em diversos locais para diversos leitores."

Tiago Vinagre.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O livro Marisa's Beautiful World.


Ainda não tinha partilhado no blogue que o livro já saiu! Foi dia 10 de Junho e teve direito a uma bonita festa na editora Chiado.
Para os leitores que quiserem adquirir o livro, basta ir à Fnac e à Book it, onde o livro estará à venda por 11,50 euros. Também podem encomendar o livro na editora Chiado pelo  link http://www.chiadoeditora.com/index.php?page=shop.product_details&category_id=0&flypage=flypage.tpl&product_id=1296&option=com_virtuemart&Itemid=1&vmcchk=1
Ou nos CTT de Santa Cruz e na papelaria Atenas em Mafra.Ou ainda pelo email filipemarisa@gmail.com.
O livro reune os melhores textos e alguns inéditos. Boas compras e boas leituras.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

A Deus o que é de Deus, aos Turcos o que é da Turquia.

Quando leio que a Turquia é um regime islamista moderado fico sempre muito apreensiva. O que é um regime islamista moderado? É verdade que o Corão não é apenas um livro religioso, é também um livro de costumes. No Corão está tudo escrito, todos os meios e todos os fins. Quanto se deve pagar de impostos. Como se deve ressarcir quem se roubou. Quais os castigos a aplicar. O Corão é um manual extraordinário, não haja qualquer dúvida quanto a isso. E fácil de ler e de entender, o que explica o seu fascínio. A religião que mais cresce em todo o mundo é apoiada num livro simples, directo, com uma fé constante e fácil de entender. Reconheço o meu fascínio pelo Corão, e quanto fiquei fascinada quando o li. É um livro de paz e também de guerra. De paz porque aconselha aos seus fieis o bem, de guerra porque permite a defesa dos fieis contra o ataque religioso ou territorial de outros. E este pormenor, o da guerra, pode ser alargado até ao infinito. Curiosamente o da paz fica sempre limitado, seja qual for o livro, seja qual for a religião.
Dito isto, compreendo e aceito a fé de todos e de cada um. Quanto a Estados islamistas moderados, não aceito nenhum. A Deus o que é de Deus, a César o que é de César, já dizia Jesus Cristo. O Estado tem de ser laico, o Estado não pode ter religião. Deus tem mais que fazer que se preocupar com o orçamento rectificativo de Portugal ou da Turquia. Deus tem mais que fazer do que condenar mulheres por não usarem o lenço. Deus, que tudo vê, tem mais que fazer do que fazer leis que proíbam beijos em público. Deus sabe tudo e de todos em todos os lugares. Por isso, deixem Deus de fora do Estado. Erdogan que não seja porta voz de Deus porque Deus não o nomeou. Quem o elegeu democraticamente  foram as pessoas da Turquia, todas elas  diversas e únicas ao mesmo tempo. Que querem que os governantes governem para todos, para todas as religiões. E querem dar beijos na boca. E as mulheres querem usar os cabelos soltos. E os homens querem ver mulheres de cabelos soltos. E querem ser felizes, num país onde Deus tem o seu lugar e o Estado tem outro. Tudo junto é gente a mais. Por isso, na rua só se pede uma coisa: Que se dê a Deus o que é de Deus, nas mesquitas, nas igrejas, nos locais de culto. E que se dê aos homens a justiça dos homens, a liberdade dos homens, a felicidade de se ser livre. Depois cada um acertará, ou não, as suas contas com Deus. Mas Erdogan não tem nada com isso. Porque  não devem existir Estados islâmicos moderados ou Estados cristãos moderados. Que se dê a Deus o que é de Deus. E que se dê à Turquia e aos turcos o que é dos Turcos: liberdade.



«Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.»  Jesus Cristo in Mateus 22:21

segunda-feira, 17 de junho de 2013

A apresentação de Marta Cavaco

Quando a editora me disse para pedir a alguém que me apresentasse no lançamento, só me surgiu um nome: Marta Cavaco. Porquê? Por todas as razões e mais algumas. Porque conheço a Marta há muitos anos e ela nunca foi de fazer cedências. Gosta, gosta. Não gosta, critica. A Marta não faz cedências. E aquela que é simultaneamente a sua maior qualidade e maior defeito, é o preço que se paga pela sua amizade, que não me parece muito. Por isso, mais ninguém me poderia apresentar. E sem mais demoras, deixo-vos com o magnífico texto de Marta Cavaco.  A única coisa injusta que este texto tem  é que fala sobre mim, fraca personagem. De todo o resto, é perfeito. Obrigado Marta, agora e sempre, Obrigado!




"Boa tarde a todos.
Em primeiro lugar quero agradecer à Marisa a oportunidade de me encavacar em público. E como tal para não fazer ainda pior figura, vou ler. Fiquei bastante surpreendida por este convite, mas igualmente contente, de modo que sinto que é uma honra estar a apresentar-te neste lançamento do primeiro, espero eu, de muitos livros.
Apresentar a Marisa não é tarefa fácil. Percebi imediatamente isso quando me ocorreram tantas coisas para dizer, mas embati numa enorme dificuldade em alinhar as palavras com sentido e coerência. Mas já que estamos entre amigos, vamos aligeirar a coisa.
Não sei contar há quantos anos conheço a Marisa (talvez 10!), mas as amizades não se medem aos anos, mas sim à quantidade e qualidade de momentos vividos. E se tempos houve em que nos víamos todos os dias, outros tempos, como os de hoje vemo-nos a espaços mais largos. Mas o tempo também não impede que a amizade sólida, que julgo que nos une, se modifique no seu formato.
A Marisa é a pessoa a quem telefono porque me apetece conversar, mas tão depressa estamos a conversar como me diz: vá agora vou desligar que tenho que ir fazer "não sei o quê"! Se com outra pessoa ficaria ofendida, não fico com a Miu - alcunha lendária atribuída pelo nosso amigo TD, que fui coagida a nunca utilizar publicamente. Mas não nos foquemos nas qualidades da Marisa enquanto amiga, cujo maior carinho que me diz frequentemente é: “és tão chata!”. Sim, tomo-o como um carinho, porque com a Marisa posso sê-lo à vontade, apesar de protestar, não preciso de ter cuidado porque se vai aborrecer por eu passar um dia inteiro a perguntar quando é que se casa com o Tiago Vinagre.
Uma das maiores qualidades da Marisa é a possibilidade das pessoas poderem simplesmente SER, sem que haja um julgamento permanente, mas mesmo que haja é sempre construtivo. Por isso se forem de direita, discutam à vontade com a Miu, os argumentos são poderosos, as posições extremadas, mas no fim vai tudo beber um copo. Não há quem se sinta intimidado, não há quem se sinta desconfortável, porque esta Mulher põe toda a gente à vontade. E é pelas suas qualidades ímpares que estamos aqui, reunidos. Porque a Marisa decidiu um dia alinhar as palavras e elas decidiram saltar da internet para a folha de papel. E na verdade, não foi só talento aliado ao trabalho que se encarregou de te colocar aqui sentada, rodeada dos teus amigos e família, foi também e sobretudo a tua extraordinária personalidade, que está estampada do início ao fim neste livro. Está lá tudo, a tua honestidade, frontalidade e essa forma peculiar de olhar para o mundo, mas principalmente de o descrever. Sem ti este livro não seria o mesmo. Dou-te os meus sinceros parabéns e confesso o meu enorme orgulho em ser tua amiga.



E agora que já te ensaboei o ego para os próximos 10 anos, tenho créditos para as minhas qualidades enquanto pessoa mais chata que conheces. Tenho a certeza que já plantaste uma árvore, escreveste um livro… costumam dizer que há três missões na vida! "
Marta Cavaco

terça-feira, 4 de junho de 2013

E, de repente, percebi as noivas!

A sete dias do lançamento do meu livro, Marisa's Beautiful World, tornei-me completamente inútil. A sociedade já não pode contar comigo, o meu espírito crítico foi de férias, simplesmente não sei fazer nada. Tornei-me uma inútil social preocupada com o livro, a roupa, as unhas, os sapatos, a mala, os acessórios, se os convites já foram enviados, se não ofendi ninguém... As pequenas coisas tomaram-me conta da vida e a minha vida desapareceu. Neste momento sou um ser ambulante que saltita de preocupaçãozita em preocupaçãozita. E estamos a falar apenas de um lançamento, nada de especial, embora para mim seja muito  especial, como se percebe.
E nisto pensei nas desgraçadas das noivas que têm de se preocupar com mil e uma coisas só por um dia. Meu Deus, quem se sujeita voluntariamente a tamanha tortura? De facto, já me tinha apercebido que as minhas amigas antes do seu casamento emparveciam, passavam a pertencer a outro mundo. Só agora descobri porquê: são engolidas pelos pequenos nadas que de tanto pedirem atenção se tornam numa enorme bola que não pára de rolar.
Pobres noivas e pobre mim! Tenho saudades do meu cérebro, mas agora não o posso usar. Vemo-nos dia 10 de Junho. Até lá, preciso de confirmar convites, verificar as bebidas e se os livros já estão prontos. Adeus Mundo, até dia 10!!


 P.S. 1- Para quem ainda não confirmou, faça-o na página do face. Porquê? Não quero que falte bebidas a ninguém. Depois não digam que não avisei.

P.S.2- O livro vai estar à venda no lançamento por 10 euros. Como o King não tem multibanco, quem quiser adquirir o livro venha prevenido. É provável que esteja à venda on-line, pelo blogue, mas não posso garantir. Depois do lançamento estará à venda na Fnac e Book  It por 11,50.

Beijinhos e abraços e até dia 10