quarta-feira, 10 de julho de 2013

Irrevogável.

Anda o País completamente à nora com o significado do  que é irrevogável, que afinal se revoga politicamente apesar da sua irrevogabilidade. E eu pensei no que é para mim irrevogável. E para mim só existe uma coisa: o Amor.
Não, não sou uma romântica, detesto "convenções" amorosas,  abomino peluches, cartões com corações ou qualquer outra coisa similar. Eu não sou uma romântica, sou uma crente .  E a culpa não é vossa, é só minha: eu acredito no amor irrevogavelmente. Eu acredito no Amor pelo que o Amor é: louco, patético, irracional, racional, apaixonado, completamente enamorado. O Amor que tem muitas caras, muitas faces: o Amor de pais pelos filhos e de filhos pelos pais, no Amor de avós e netos, no Amor que os amigos nos trazem, no Amor entre dois seres apaixonados e sobretudo  no Amor de nós por nós. Eu amo-me tanto que ás vezes não consigo caber de Amor em mim. O Amor tem muitas faces, muitas voltas, muitas formas de se manifestar. Não há só um Amor, uma forma de amar.  O Amor é louco e é  na loucura e na plenitude das coisas que eu acredito.
E acredito que nem a morte separa o que o Amor juntou. Porque não se deixa de amar quando quem amamos partiu, e mesmo que a dor da partida seja insuportável, o Amor que vivemos juntos compensa a dor que a falta de quem amamos nos traz. É nisto que eu acredito. Porque  na vida tudo passa, menos o Amor.

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