Anda o País completamente à nora com o significado do que é irrevogável, que afinal se revoga
politicamente apesar da sua irrevogabilidade. E eu pensei no que é para mim
irrevogável. E para mim só existe uma coisa: o Amor.
Não, não sou uma romântica, detesto "convenções"
amorosas, abomino peluches, cartões com
corações ou qualquer outra coisa similar. Eu não sou uma romântica, sou uma
crente . E a culpa não é vossa, é só
minha: eu acredito no amor irrevogavelmente. Eu acredito no Amor pelo que o
Amor é: louco, patético, irracional, racional, apaixonado, completamente
enamorado. O Amor que tem muitas caras, muitas faces: o Amor de pais pelos
filhos e de filhos pelos pais, no Amor de avós e netos, no Amor que os amigos
nos trazem, no Amor entre dois seres apaixonados e sobretudo no Amor de nós por nós. Eu amo-me tanto que
ás vezes não consigo caber de Amor em mim. O Amor tem muitas faces, muitas
voltas, muitas formas de se manifestar. Não há só um Amor, uma forma de
amar. O Amor é louco e é na loucura e na plenitude das coisas que eu
acredito.
E acredito que nem a morte separa o que o Amor juntou.
Porque não se deixa de amar quando quem amamos partiu, e mesmo que a dor da
partida seja insuportável, o Amor que vivemos juntos compensa a dor que a falta
de quem amamos nos traz. É nisto que eu acredito. Porque na vida tudo passa, menos o Amor.
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