terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Direito ao meu descanso....

Não tenho por hábito me queixar do ritmo intenso da vida, porque francamente gosto de dias cheios e com muitas coisas. Estar em casa sem fazer nada dá-me cabo dos nervos e dou cabo dos nervos de quem me rodeia. Mas hoje, e só hoje, estou tão cansada que olho para a roupa que está a pedir para ir para a máquina e penso que até nem fica assim tão mal dentro do cesto. Se olhar bem, parece-me quase uma obra de arte contemporânea de Ken Wood. E a quantidade de emails que espera para ser respondida tem o seu charme e os telefonemas podem ser feitos amanhã. Não vou me vou desculpar com a necessidade de reflexão,nem com o direito ao descanso, porque não é nada disso que está em causa. O que quero mesmo é enrolar-me no sofá, assistir a má televisão e desligar um bocadinho o pensamento e todas as minhas inquietações. Mas só hoje, apenas só hoje. Porque amanhã é outro dia e amanhã é sempre tarde demais.

A preguiça é um pecado de certo modo são, porque incapacita o pecador para cometer outros.
Noel Clarasó.

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