quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Churchill

Estamos quase, quase a perder as estribeiras. Furiosos, irritados, apáticos ou revolucionários estamos todos no limite da paciência.É verdade que alguma coisa tinha de mudar neste país azul mas com mentalidade cinzenta.  A ordem " natural " das coisas tinha de ser abalada.Isto de se estudar e depois ter um bom emprego é coisa do passado.  O que é novo é que se estudar e depois ter um mau emprego também é coisa do passado.Agora o in é não ter emprego nenhum. Há tanta gente IN.
O problema grave, muito grave é que não temos um Churchill por cá. Ninguém com sentido de humor e amor pela pátria. E pouca predisposição para a subserviência a  Alemães e "coisa" do género.Precisamos de uma boa piada na altura certa, uma magnífica cachimbada e muito sentido patriótico. Ressalva: também não gosto assim tanto de Ingleses. O mapa cor-de-rosa ainda me faz espécie, não perdoei!
Mas do Churchill gosto. De um homem que amava a cultura. Que tinha sido jornalista. Que escrevia bem. Que era insubmisso. Que não entrava em jogatanas nem em acordos.Que fez Hitler em frangalhos, contra todas as probabilidades.Precisamos de um Churchill para caminhar neste início de inferno onde nos estamos a meter. Que a União Europeia vai falir, isso é certo. E nos momentos de desespero, precisamos de um líder que nos diga para continuarmos a atravessar este inferno, porque o que está no fim da linha vale a pena: cultura, poesia, amor, democracia, direitos iguais, um país livre e soberano.
Precisamos desesperadamente de um Churchill. Onde é que podemos encomendar um, se faz favor?

Never, never, never give up.!
Chrchill, who else?

Winston Churchill
 

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